Após os 40 anos de idade e de pouco mais de 20 anos como profissional e empresária em marketing e comunicação — sou formada em Comunicação Social/ Publicidade pela Universidade de Brasília (UnB)—, decidi mudar o rumo e apostar na vida de pesquisadora. A decisão não foi fácil, e, claro, não faltaram aqueles que tentaram me desencorajar. Fiz o mestrado em Estudos da Tradução (UFSC), ainda embalada pelos problemas práticos que encontrava no dia a dia de alguns de meus clientes, que não entendiam que sua presença em mercados internacionais precisava de estratégia de localização cultural e não apenas de tradução linguística. Terminei o mestrado e ainda voltei, por um curto período, à minha empresa de marketing e comunicação para exercer as funções de estrategista/planejadora, mas, no fundo, eu sentia que aquilo não era mais para mim. Meus interesses tinham mudado e meu coração estava completamente apaixonado pela pesquisa. Apliquei para o doutorado em Comunicação e Semiótica na PUC-SP, incentivada por minha orientadora do mestrado, que reconhecia em mim uma pesquisadora nata que nem eu mesma sabia existir até então. Meu projeto foi aceito no doutorado e, a partir de então, me joguei de corpo e alma nessa nova etapa da vida que, a princípio, pareceu loucura, mas que se mostrou, ao longo do tempo, um passo acertado, que só me traz realizações e novas conquistas. Abaixo, minha minibio. Se quiser saber mais detalhes sobre o meu percurso acadêmico, acesse: